segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Bad dreams

Quando as pessoas vão perceber que estão magoando as outras?
Amy, minha BFF, resolveu me deixar de fora do evento mais importante de nossas vidas: a BIG PARTY ever.
Quero minha vida de volta!!

Acordei do pesadelo que estava tendo gritando. Eu arfava como se tivesse corrido mais do que pudia. A única diferença é que eu estava deitada em meu quarto com um gibi tombado no chão, que devia ter caido quando levantei.
Digamos que ele voou de meu colo.
Eu não passava bem. Aquele sonho parecia tão real que eu estava tremendo. Minha mão estava fria e eu não sabia o que fazer.
Puxei as cobertas para cima de mim e tentei dormir de novo, grata por meus pai não terem acordado.

-DanDanika

sábado, 24 de outubro de 2009

O Rapto Fabio POV

Desde o dia que a vi, me encantei com sua voz e atitude, além de seu jeitinho meigo e inocente.
Natascha estava sozinha numa certa hora da festa e eu havia ficado por muito tempo assim. Cheguei perto dela e puxei conversa.
Perguntei sobre algumas coisas. Encontramos um assunto que eu, pelo menos, adorava: música. Ficamos um bom tempo conversando sobre; acabou a festa e ainda conversávamos. Falamos sobre filmes, depois de entrarmos numa conversa sobre soundtracks boas de filmes.
Voltei para casa um pouco avoado, com Drew. Ele percebera que eu estava diferente e quis saber o que acontecia.
- Estou encantado com a sua amiga, Natascha.
- Percebi que vocês ficaram conversando a festa inteira, teoricamente. – ele me encarava, com tom de suspeita.
Não o respondi. Voltei a ver o rosto dela a minha frente e me calei. Vê-la novamente era tudo que eu queria, e acontecia em pouco tempo.

Alguns dias depois, fomos no cinema e Drew fez questão que eu fosse, tendo ele convidado Natascha por minha causa, e convenceu-a a ir.
Em pouco tempo estávamos no shopping com uma galera enorme, esperando-a. Como ela estava demorando, foram comprar os ingressos, para não haver problema de lugar para todo mundo. Faltavam menos de cinco minutos para começar o filme quando ela chegou. Drew ficou esperando-a e trouxe-a para dentro do cinema.
Ela sentou ao meu lado, o único ligar que havia sobrado na fileira. Não parecia ter apreciado muito, mas as luzes se apagadas e todos estavam agitados.
Um bom tempo passara antes de ouvimos alguns gritos vindo de outras salas. E em minutos nossa sala foi invadida por assaltante. Não consegui me mover, estava um tanto confuso. Um homem havia se postado ao lado de Naty com uma arma na mão, mandando-a levantar.
Segurei seu pulso e ela olhou para mim; sua expressão era um tanto calma para o momento, ela estava parcialmente indiferente.
- Você, rapaz, também vem comigo. – O homem falava baixo porém autoritário e não pensei duas vezes, simplesmente levantei. Afinal, ele poderia atirar se eu não o obedecesse.
Fomos até o corredor, sem mais ninguém. Andamos por ele até encontrarmos mais quatro assaltantes e outros jovens, adolescentes, reféns deles.
Fomos levados à uma van, que nos esperava, com um homem dentro. Nos arrumaram como dava na van, porém três dos cinco assaltantes foram no chão: um no meio das pernas de Naty e os outros dois no meio das pernas de outras duas garotas. Nenhuma delas, nem Naty, parecia se importar muito com isso.

Nos levaram para um quarto grande, com uma cama de solteiro no canto e duas cadeiras ao lado, uma escrivaninha com papéis, luminária e alguns lápis e canetas, que peguei e inutilmente comecei a desenhar, enquanto o resto não entendia o que acontecia.
- O que está acontecendo exatamente? – uma garota perguntou, assustada e confusa.
- Não tenho certeza, mas suspeito que fomos raptados – Naty respondeu, de um modo calmo e paciente.
- Raptados?
- Claro, ou tem alguém com outra explicação lógica para isso?
- Calado Fábio – Naty mandou.
Ela explicou do jeito que conseguia, tentando não assustar ninguém, o que acontecia, ainda calma.
Foi então que uma garota percebeu algo interessante: estávamos com nossos celulares. Podíamos ligar para ajuda, para nossos pais.
- Ou polícia!
- Melhor para os pais. Eles vão ficar preocupados conosco.
Naty tinha razão. E se ligassem para nossos pais antes de avisarmos que estamos bem? Minha mãe ia ter um ataque.
Todos nós ligamos. Minha mãe teve um chilique do outro lado da linha, porém consegui acalmá-la e falar para ela fazer contato com os pais de Naty e desliguei. Mas pouco antes avisei para ela agir com preocupação caso os sequestradores ligassem.
Um tempo depois, os sequestradores entraram no quarto e pegaram todas as nossas coisas, inclusive os celulares.
Assim que saíram, Naty puxou o celular dela de dentro do sapato e ele estava vibrando. Como fizemos antes, todos começaram a conversar para abafar sua voz.
Ela explicou o que aconteceu aos pais e depois deu uma desculpa para poder desligar.
- Será que não é melhor vocês ligarem para seus pais? Avisar que tá tudo bem… - mas foi interrompida por Jéssica, exclamando, aos sussurros.
Todos ligaram só para avisar o que tinha acontecido. Um bom tempo depois ouvimos sirenes de polícia…
- Estamos salvos! – alguém falou.


Foi tenso.
Um dos sequestradores conseguiu fazer Stella ainda como única refém, quando conseguimos escapar. Mesmo assim deu tudo certo: ela fora liberta. Todavia, dois deles fugiram.
Fomos embora cada dois em um carro de polícia, e eu e Naty tivemos que ir juntos. Ela não me parecia contente. Ela sentou numa ponta, olhando para fora da janela, e eu na outra. Entretanto em pouquíssimo tempo ela me abraçou, trêmula.
- Para de tremer! – chacoalhei seu braço, não muito forte. – Você foi super corajosa! Por que está assim?
- É que agora me bateu aquele medo do que podia ter acontecido e não consigo me fazer parar de pensar nisso – ela disse, com a voz trêmula.
Puxei-a contra meu peito, passando a mão em seu cabelo até seu ombro, tentando acalmá-la. Desci uma mão até sua cintura, puxando-a para cima, e depois puxei seu queixo, fazendo-a olhar para mim. Então beijei sua bochecha e testa pedindo para ela se deitou em mim.
Pedi para respirar fundo, para ela relaxar. Seus cabelos estavam cobrindo uma parte de seu rosto, mas ela fechou um pouco os olhos e parecia um anjo adormecido. Não resisti: puxei seu cabelo um pouco e no tentei beijá-la. Não consegui fazer o que queria, respeitando-a; porém minha boca parou a milímetros da dela.
Não resisti como eu queria; mordi SUS lábios inferiores, segurando-a firme – fazendo-a lacrimejar, percebi depois. Beijei-a como queria, sem ser correspondido, por algum tempo. Ela não devia ter correspondido, pois fiquei ainda mais apaixonado, querendo-a inteira.
Toquei-a no pescoço, sentindo seu pulsar, acelerado. Fiquei assustado, cessando nosso beijo. Ela havia relaxado.
Ainda bem.
Abracei-a, deixando-a encostada em meu peito até chegarmos à casa dela.
Lá, meus pais vieram ver se estava bem e, como sempre, finalmente minha mãe se acalmou. Meu pai agradeceu aos pais de Naty, que fora puxada por sua amiga e Drew para um canto. Cheguei na melhor hora da conversa.
- Mas então você e Fábio estão juntos? – Wanessa estava ansiosa.
- É, Naty, sim ou não?
- Estamos – respondi à Wanessa, abraçando a Naty por trás e ela enrijeceu, de susto. Beijei sua nuca para ver se relaxava. Claro sinal do que havia falado.
TODOS ouviram o final da conversa e o que fiz nela. Nossos pais resolveram nos fazer ficar corados; eles iam “comemorar” por termos voltado e por estarmos namorando.


Fomos a um restaurante, toda a galera do cinema mais meus e os pais de Naty, de noite. Fiquei junto com Naty o tempo inteiro, paparicando-a, como ela me falou depois.

- DanDanika

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O Rapto Natascha POV

Fazia apenas nove dias que nos conhecíamos, todavia nos tornamos muito próximos.
Nos conhecemos na festa de Drew, um amigo em comum nosso. Conhecemo-nos desde que nascemos, já que nossas mães conviviam ainda grávidas.
Drew e Fábio são amigos por conta de uma viagem, e ele ficara deslocado na festa, vindo falar comigo, uma das poucas garotas lá, e a única sozinha naquele momento.
Intimidada, por pouco tempo, começamos a conversar sobre algo que entendo bastante e tenho gosto imutável: música. Falamos sobre muitas coisas, entre elas trilhas sonoras, soundtracks, debatendo sobre alguns filmes que nós dois gostávamos. Poucos, mas suficientes.
Drew me ligara para nos encontrarmos. Íamos ao cinema – a turma toda, uma dezesseis pessoas – Assistir a mais nova estréia do ano e eu aceitei no ato. Não via a hora do filme sair e iria ao cinema de qualquer jeito. E por que não com meus amigos?
Me atrasei demais, mesmo assim consegui chegar na hora e minha sorte foi que quando foram comprar as entradas para todos, lembraram de mim.
- Finalmente! Vamos! – Drew me arrastou, literalmente, para dentro da sala do cinema, onde todos estavam.
Tive que sentar ao lado de Fábio, no canto. Fora o único lugar que sobrara, e eu prefiro. Ficar mais longe das conversas me faz prestar mais atenção no filme, coisa complicada no meio da muvuca.
As luzes se apagaram e o filme não começou. Estávamos no escuro e continuamos por um bom tempo até que descobriu-se o que acontecia.
Ouvia-se gritos de dentro de outras salas. A porta de saída da sala que estávamos escancarou, de repente, com alguém mandando todos saírem.
Senti uma mão em meu braço e ao olhar para o lado, vi homem armado com um revólver em minha direção.
- Levante – ordenou.
Tentei discordar, porém o medo dele atirar me fez levantar. Senti uma mão em meu pulso esquerdo e vi Fábio – mesmo com pouca luz – assustado e apreensivo.
- Desçam logo! – o assaltante estava ficando irritado. Num tom mais baixo disse: - Você, rapaz, também vem comigo.
A sala havia esvaziado. Estava,os só eu, Fábio e o assaltante, que em pouco tempo fazia-nos descer as escadas em direção a porta.
Andamos pelo longo corredor, deparando-nos com mais quatro assaltantes e seus reféns. Mesmo sem ser da polícia, dava para perceber uma coisa: fora planejado, com algum por quê pó trás disso. Era como se soubessem quem iria estar em certo lugar, tendo somente jovens – adolescentes entre 15 e 20 anos, não mais do que isso – entre os reféns. E mais: percebi que todos deviam ser ricos, ou melhor, estar bem de vida, como eu, pois suas roupas os denunciavam. Lacoste, Luigi Bertolli, Centauro, Hering e Spezatto eram marcas entre nós.
Nos levaram para uma van.
No caminho até ela, os assaltantes se “fantasiaram” de amigos – tirando a máscara e as luvas, além de esconderem o revólver – para passarem pelos seguranças sem levantarem suspeitas, como se fossemos uma turma. Avisaram-mos que se tentássemos qualquer gracinha, matariam.
Havia mais um homem dentro dessa van.
Eles nos ajeitaram nos acentos e se espremeram no chão. Havia um em meus pés, no meio das minhas pernas, e pouco estranhei, já que me costumara por conta da rotina em que alguns amigos meus faziam isso. Os outros dois, que teriam que se sentar no chão, fizeram o mesmo, com outras garotas.
Fomos levados para uma casa não muito longe, com três cômodos e um banheiro, provavelmente a casa de algum deles. Ficamos todos no maior quarto da casa, sozinhos, enquanto eles foram a outro quarto.
- O que está acontecendo exatamente?
- Não tenho certeza, mas suspeito que fomos raptados. – respondi, tentando achar algum jeito de falar isso num tom calmo para não assustar.
- Raptados?
- Claro, ou tem alguém com outra explicação lógica para isso?
- Calado Fábio. Eu falo. Vamos ver se isso faz sentido: somos bem de vida e eles planejavam nos raptar. Conseguiram, e aqui estamos.
Fui cristalina o suficiente para eles entenderem.
- Mas eles são meio… burros – uma garota falou. E tinha total razão – Estamos com nossos celulares e – ela sussurrava – bolsas. As meninas devem tirar os celulares da bolsa e coloquem nos bolsos, para se eles perceberem as bolsas, ficaremos com os telefones.
- E podemos ligar para os nossos pais!
- Ou a polícia! – um garoto exclamou baixo.
- Melhor para os pais. Eles vão ficar preocupados conosco. Já pensaram se eles fizerem contato com nossas famílias?! Melhor ligarmos para eles comunicarem a polícia e ficarem calmos. Ou um pouco menos nervosos.
E assim fizemos. Victorio, Jéssica e Igor ligaram primeiro, enquanto nós fazíamos um pouco de barulho, conversando. Não muito alto, só o suficiente para acharem que batíamos um papo.
Após eles, Fábio, Marina e eu ligamos.
Meus pais ficaram nervosos quando falei o que estava acontecendo, entretanto pedi para eles ficarem calmos, cooperarem e comunicarem à polícia que fomos raptados. Avisei também para, se os assaltantes ligarem, agirem com muito nervosismo, pois eles não sabiam que estávamos ligando e comunicando com eles. Falei que Fábio estava comigo. E desliguei.
Evangelina, Caio, Matias e Stella ligaram e rapidamente, em menos de vinte minutos, havíamos falado com nossas famílias.
Mas após pouco tempo, eles entraram no quarto, ameaçando. Pegaram tudo de nós, entretanto eu havia escondido meu celular no meu sapato e afirmei não ter nada comigo, pois meu celular havia quebrado. (Pelo menos me lembrei de colocar o celular no vibra, já que ele começou a tocar antes deles nos deixarem a sós)
Todos começaram a conversar para eu poder falar com meus pais, que avisaram já ter comunicado a polícia, que estava a cominho. Avisei que pegaram todas as nossas coisas, mas consegui colocar o celular num esconderijo perfeito para eles nãio encontrarem. Minha mãe disse também que eles fizeram contato e que, pelo menos para ela, exigiram vinte mil reais para me libertarem sem me machucar. Ela agiu com uma perfeita atriz, fingindo acreditar e falando para não tocar em mim que ela iria arranjar o dinheiro. Precisei falar para ela que precisava desligar, e só assim ela parou de falar.
Contei para todos o que aconteceu e Stella percebeu algo junto comigo, mas ela fora mais rápida:
- Por isso vieram pegar nossos celulares! Porque nossos pais ligariam para nós! Até que eles conseguiram pensar direito.
- Será que não é melhor ligarem para seus pais? Só para falar que ainda está tudo bem… - fui interrompida.
- Mas vai acabar com seu crédito! – Jéssica exclamou, aos sussurros.
- é só ligar a cobrar, my love – Igor sussurrou para ela, mas eu estava perto o suficiente para ouvir.
- Liguem rápido. Dez segundos, só para falar que por enquanto tá tudo bem e que a polícia tá chegando.
Todos, brevemente, falaram com suas famílias.
Não deu muito tempo, não mais que um quarto de hora para a polícia chegar.
- Estamos salvos! – Marina estava olhando para fora, pela minúscula janela que entrava o pouco de ar que havia dentro do quarto.
- Eles estão invadindo a casa! – disse – Escutem o barulho vindo da porta!

Demorou um bom tempo para prendê-los; dois deles fugiram e um trancou-se conosco no quarto quando os outros três foram presos. Ele pegou Stella como refém enquanto fugíamos, para negociar com os policiais.
Não conseguiu muita coisa, já que demos nosso jeito de soltá-la antes que algo ruim acontecesse.


Cada “casal” voltou em um carro da polícia, ou seja, voltei com Fábio. Eu estava um tanto quanto assustada, apesar de não ter se sucedido nada de muito anormal, que eu não tenha visto na televisão.
Abracei Fábio e ele percebeu que eu estava um pouco abalada.
- Para de tremer! Você foi super corajosa! Por que está assim?
- É que agora me bateu aquele medo do que podia ter acontecido e não consigo me fazer para de pensar nisso – cochichei.
Ele me puxou para mais perto de si – algo um pouco difícil, já que eu já tinha o abraçado –, passando a mão por meus cabelos, até meu ombro. Sua mão hesitara duas vezes de descer por mim – pude perceber – mas o fez, me puxando para cima. Sua outra mão segurava meu queixo, me fazendo olhá-lo, quisesse eu ou não. Beijou minha bochecha e minha testa, pedindo para eu respirar fundo e lembrar que estávamos a salvo e que nada aconteceu, para não me preocupar. Sorri e deitei em seu ombro, ainda tensa.
- Vai Natascha, respira fundo e relaxa! – ele fazia carinho em mim. Sua voz era doce e ele estava falando em meus ouvidos, sussurrando.
Não sei se foi intencional, entretanto ele, procurando por meu cabelo, encontrou meus lábios. Levantei um pouco a cabeça, envolvida por seus braços, com sua boca a milímetros da minha.
Mordeu meus lábios inferiores, colocando suas mãos em minha cintura. Beijou-me. A princípio não correspondi, mas não resisti ao seu carinho, e meu desejo de tê-lo após isso aumentou.
Desde que eu o conheci, ele sempre foi muito fofo e meigo, porém nunca tinha olhado-o com outros olhos.
Meu coração disparara ao seu menor toque, quando sua mão veio ao meu pescoço, me segurando forte contra si, então meu coração parecia pular de minha boca.
Ele me distanciou de si, sorrindo. Não queria cessar, todavia havia ficado relaxada o suficiente, como, pelo visto, ele queria.
Me abraçou e ficamos assim até chegarmos em casa. Assim que entramos em casa, meus pais nos separaram e percebi os pais deles em casa, além de meus amigos que estavam conosco no cinema. Todos perguntaram se estávamos bem, se não tínhamos sofrido nada. Era meio óbvio que não, entretanto respondi, já que queriam uma resposta.
Wanessa, minha BFF, e Drew me puxaram para um canto e perguntaram se eu e Fábio estávamos juntos.
- Estamos – Fábio apareceu atrás de mim, respondendo. Ele tinha me abraçado por trás, beijando minha nuca.
“Obrigada, querido” era o que eu devia ter respondido, mas não tive tempo; TODOS ouviram o “babado master” de que finalmente estava namorando.
Meus pais disseram que queriam comemorar por eu ter voltado e por estar namorando. Corei de vergonha, porém os pais de Fábio também tinham concordado e feito-o corar.


Todos foram para suas casas trocar de roupa. Demorei um bom tempo para me arrumar, como a maioria das mulheres demoram.
Chegamos no restaurante cedo demais, por isso ficamos conversando. Fiquei sendo paparicada pelo Fábio o tempo inteiro, além de minha BFF ficar me olhando e fazendo gracinha vááááááááááárias vezes.

- DanDanika

Magic isn't like a fairytale, not always

Eu preciso de ajuda. Cadê todo mundo? Não vou conseguir sozinha.
Nunca vi nada tão tenebroso e negativo até encontrar todo o problema de meu reino. Era simplesmente algo inacabável. Era tanto que não tinha certeza que era mortal. Só sabia que tinha que mandar a coisa para o lugar de onde veio.
Mas como? Meu treinamento não incluía lutar com um “monstro” de quilômetros de cumprimento. Eu precisava criar uma estratégia de imediato.
Descobri, em livros, que meus pais tinham um inimigo das trevas e que, com certeza, isso era obra dele.
Tentei pensar em alguma coisa, e a conclusão que cheguei foi que voltaria à escola e procurar algum livro que me ajudaria.
Voei, literalmente, para a escola. Levei uma hora para chegar e fui recebida com surpresas por minhas amigas.
Falei o que precisava e o porquê de eu estar lá. Elas foram comigo até a biblioteca me ajudar. Nossa diretora nos autorizou para usarmos a sala ‘não-autorizada’ para procurarmos o que eu precisava.
- Não tenho certeza de que vão encontrar o que querem, mas procurem. Até onde me lembre, deve ter um livro chamado “As profundezas e seus monstros”, porém não sei se tem sobre aquilo no livro. Boa sorte e volte aqui depois, antes de ir embora – ela parecia nervosa.
Fomos para a biblioteca. A área não-autorizada estava aberta e a bibliotecária nos esperava meio nervosa, assim como nossa diretora estava.
Levamos um tempo até acharmos o livro. Acilina vasculhou-o e estava quase desistindo quando encontrou uma página com um tópico sobre a energia.

Como detectar uma energia negra?
Quando você pisca duas vezes rapidamente, vê-se a energia.
Assim que chega perto dela, sente-se sua tristeza ou negatividade
(que, dadas as circunstâncias, deu-se o nome dessa força).
Como detê-la, acabar com ela?
Não tem magia que possa acabar com ela. O único modo de
acabar com ela seria mandá-la para o lugar de onde veio. Sua fonte
seria morta e transportada para o lugar mandado a energia negra.
Sua força contraria é a branca, luz.

- É genial! Achamos!
- Não é nada genial. Temos um problema enorme agora.

- DanDanika

sábado, 17 de outubro de 2009

Magic

Seu reino estava sendo atacado por monstros anormais, frutos de magia negra e a cidade estava aterrorizada.
Os reis deste reino tentavam impedir o avanço com seus poderes e ajudar militar-mágica, mas nada os parava.
Eles eram indestrutíveis.
A rainha não estava forte o suficiente para continuar em batalha; ela estava grávida de seu segundo filho, que já sabia ser uma menina.
Sua filha, que logo se tornaria a mais velha, cuidou para que a mãe ficasse em repouso, para ela não perder a tão esperada irmã de Alethea.
Um pouco mais de um mês depois desta batalha começar, Catarina teve sua filha Althaia.
Quando sua menina completou seis meses, as forças que pairavam por ela se mostraram fortes e ela já tinha habilidade de se defender. Seus poderes eram mais fortes do que de muitas crianças de anos de experiências e as forças obscuras já haviam notado.
Iriam tentar destruí-la.
Em pouco tempo tomaram a guarda do castelo e ninguém conseguia entrar ou sair.
A família estava toda reunida na sala do trono quando isso se sucedeu e em pouco tempo as forças negativas haviam prendido os reis e as princesas. Os encurralaram.
Althaia percebeu algo errado. Não era comum a cara que seus pais estavam fazendo. Ela percebeu que eles estavam com medo e tentavam se defender de uma coisa feia, preta, amedrontadora.
A pequenina começou a chora. Ninguém conseguia fazê-la parar.
Uma luminosidade intensa e pura saiu do lindo corpinho de bebê no centro dessa família.
Uma energia forte e quente envolveu essa família. Em alguns minutos, toda aquela magia negra havia sumido de dentro da sala do trono, mas os reis tinham pouco tempo ara transferirem até um lugar seguro. Eles precisavam de ouro e roupas para levar.
A sorte é que nesses tempos difíceis, eles se lembraram de separar algumas roupas e ouro para caso precisassem escapar com urgência, mas sabiam que precisariam de mais ouro para sobreviver em outro mundo.
A hora chegou. Eles precisavam partir antes que fosse tarde demais. A realeza tinha que fugir.
- DanDanika

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

"Como entender Adolescente?"

Eu sei que é meio cedo para tirar uma conclusão, mas não vejo problemas em tentar, mesmo que eu vá falhar.
Por que será que nossos pais se metem tanto na nossa vida? Será que vai ser assim para sempre? Espero que não.
Todo o que você faz seus pais querem saber. Eles dizem que é obrigação nossa contar e que não devemos esconder nada deles.
Mas e quando precisamos, já que sabemos que eles não irão entender? Pois é. Essa semana precisei esconder algo deles para não aborrecê-los mais, pois sei que nessa época do mês eles já estão com os nervos a flor da pele - para bom entendedor, meia palavra basta.
Tento contar, infelizmente, boa parte do que acontece em minha vida, mas nem sempre posso. Eles não entendem que tem coisas que só podemos contar para nossos amigos e vice-versa, e tenho certeza que esse último bem menos.
Isso foi só uma das coisas que deveriam estar no manual "Como entender Adolescente?"
Well, e quando nossos pais, ou mais no meu caso, minha mãe, resolve ter um ataque por que você não fez isso ou aquilo? Ai é que o bicho pega. Um começa a gritar, depois o outro grita mais alto para ser ouvido e, quando você se der conta, o prédio inteiro ou boa parte da rua (se você mora em uma casa) está ouvindo sua discussão com seus pais. Que mico!
Não sei o que fazer para balanciar tudo, mas acho que um dia vou ser mãe e vou entender o que a minha quer dizer com tudo que acontecer. Pelo menos é o que ela diz - e meu pai também.